quinta-feira, 11 de junho de 2009

DEZEMBRO, 11 (1915)

Assim, abruptamente, termina, em tom otimista, o "Diário da Madeira"

Amanheci disposto e sentindo-me deliciosamente bem. O tempo ainda não está seguro, pois ora faz sol, ora o céu cobre de brumas. Parece que há uma luta na natureza para se libertar do mau tempo que tivemos quase um mês inteiro, mas nesta luta, de vez em quando, o elemento água conquista vantagem e lá vêm a bruma e as grossas nuvens a varrer o monte. Apesar de tudo isto,há uma estabilidade admirável na temperatura: nem mais de 20 graus, nem menos de 17. Continuo em franca prosperidade física e espero o primeiro dia de sol para me fotografar e enviar ao Brasil este documento incontestável do quanto tenho melhorado na Madeira.

Um comentário:

  1. Parabéns, caro Joca, por nos dar essa oportunidade de "vivenciar" com o Nogueita Tapety esses seus dias de Madeira. Em tempo, semprei achei que a "saliência"do Bio era herança do velho Joel Campos, mas credito, hoje, ao seu tio poeta. um abraço, Tiel Reis

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