domingo, 14 de junho de 2009

SETEMBRO, 29 (1915)

Funchal
Acordo cedo e desço ao almoço. Contra todas as regras e precedentes não encontro a conta sobre a mesa. Garanto que isto só aconteceu porque recebi dinheiro para o respectivo pagamento. Não chegasse a ordem do Porto me teriam ido levá-la ao quarto. Chove um pouco, por isso não desço ao jardim. Tomo banho e vou ao lanche. Sobre a mesa está a conta. É menor que a da semana passada (29.700). Pago.


Depois do jantar apeteceu-me ir a um cassino (Cassino Leão) que fica lá mais abaixo e se avista perfeitamente daqui. Saí na direção dele, mas tenho acanhamento de entrar só. Passo pela porta e, a pé, vou até a cidade. Perco-me de propósito.Quando estou completamente desorientado procuro sair da Praça da Constituição, no jardim municipal, de onde saberei tomar rumo, mas em vão. Depois de bem fatigado, resolvo interrogar um policial que gentil e maneiroso me acompanha à Praça da Constituição, que estava bem perto e de onde subo em auto.

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