quinta-feira, 11 de junho de 2009

NOVEMBRO, 03 (1915)

Pôr do sol na Ilha da Madeira (Funchal)

Dormi profundamente. Nada de novo. Dia monótono e indigno. Apenas à tarde, com um pôr-do-sol de cores fantásticas e indefiníveis: o céu brumoso cheio de nuvens pesadas como os rolos de fumo espesso que se elevassem de um monstruoso incêndio, e por entre estas nuvens, assim escuras acumuladas no nascente, o sol poente lançara clarões rubros que seriam as línguas de fogo escapadas ao pavoroso incêndio. Que belo espetáculo!

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