domingo, 14 de junho de 2009

OUTUBRO, 11 (1915)

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Ainda e sempre a maldita insônia. Não dormi cousa nenhuma, mas absolutamente nada. Pensei toda a noite em mil cousas, inclusive em morrer. Pela manhã, depois do almoço fui à “Casa Blandy”, apresentei a carta de crédito e recebi cento e cinqüenta escudos. Depois, em companhia do Souza, fui a diversas casas comprar objetos de que tinha necessidade e a uma alfaiataria onde comprei (mequei, se diz aqui) roupa de flanela (camisas, ceroulas e meias) e mandei fazer um terno, uma calça e um sobretudo, todos da melhor forma, por 45$ mil réis. Achei baratíssimo, pois no Brasil não os teria tão bons por menos de 250$ e faço logo o plano de mandar fazer muita roupa quando tiver que voltar. Depois do lanche fui ao jardim e demorei pouco porque faz frio (17 graus). Hoje não tomei café ao jantar para ver se assim consigo dormir.

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