"Je sais tout" vai á guerra!Miss Windghton e Miss Verge embarcaram hoje. Fui até a bordo com elas e Mr.Verge. O “Avon” estava cheio de passageiros e vi muita gente do meu país conversando sobre cousas da Madeira. Tive um desejo enorme de chegar-me para eles e dizer-lhes que também sou brasileiro. Fui apresentado pelo Souza ao Dr. Navita, um português que desde 12 anos vive noBras il, onde fez fortuna. Voltei para terra na lancha do Sr. Reid, em companhia dele, de três filhas suas e de Mr. Verge. Fico gratamente surpreendido verificando que uma das filhas do Sr.Reid, que não conhecia, é absolutamente parecida com a minha patrícia a Exma. Dona Diva Pinheiro, de quem me lembro com prazer. Chegando em casa encontro duas matronas vindas no“Avon”, dois oficiais do exército inglês (um tenente e um capitão) que vêm convalescer de feridas que receberam na guerra, e de que ainda não estão bons. Um, sobretudo está muito pálido e meio trôpego. Acompanha-os uma enfermeira. Há, também, duas outras senhoras, umafranzina, e a outra mais robusta e que me parece estar de luto. A bordo do “Avon” deixei um cartão para Esmaragdo e comprei na cidade o “Je Sais Tout” e uns números do “Martin”.
Mister Day apareceu ao jantar e me disse que passou ontem o dia com seus amigos, pois que já tem muitos amigos aqui. Adorável e ingênuo que ele é.
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